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Apoio ao terror constrange o Ocidente

 

Algumas das nações indignadas com os atentados de Paris já financiaram ou apoiaram num passado recente regimes totalitários (como o de Saddam Hussein, durante a guerra do Iraque contra o Irã), terroristas do calibre de Osama Bin Laden (quando ele enfrentava as tropas russas no Afeganistão) ou mesmo os radicais do Estado Islâmico (quando começaram os combates na Síria contra as forças leais a Bashar al-Assad).

Quando os interesses geopolíticos dessas nações estão em risco, elas apoiam sem cerimônia quem possa fazer o “serviço sujo”, fornecendo dinheiro e armamentos a quem depois se transforma em “ameaça a soberania nacional”. Bom para a indústria armamentista (principalmente nos Estados Unidos) que eleva exponencialmente seus lucros com essas alianças, e depois enriquece ainda mais com as retaliações que essas “nações indignadas” promovem contra seus ex-sócios.

E assim caminha a Humanidade. Enquanto o jogo geopolítico é definido no andar de cima, civis inocentes percebem perplexos como seus protetores também são responsáveis pela suas desgraças.

 

André Trigueiro

 

 

 

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