No segundo programa da série, visitamos a termelétrica de Shangai, a mais moderna do mundo segundo os chineses. Na usina, que produz energia suficiente para abastecer um milhão de pessoas, foram desenvolvidas vinte e cinco novas patentes industriais,com o objetivo de aumentar a eficiência e reduzir os gases poluentes que vêm da queima do carvão.
Na comparação com uma usina convencional (325 quilos de carvão para produzir 1 mw/h) a termelétrica de Shangai queima menos carvão ( 287 quilos), emite menos poeira ( 50 microgramas por metro cúbico numa usina convencional e 11 microgramas por metro cúbico em Shangai) e dióxido sulfúrico (100 microgramas de so2 por metro cúbico uma usina convencional e 25 microgramas por metro cúbico em Shangai) entre outros gases poluentes.
O programa também embarca num dos símbolos dessa China que deseja crescer rápido gerando menos impactos ambientais,o trem bala. Em poucos anos, o país se tornou o número um do mundo em ferrovias rápidas – são 10 mil kms de linhas e a previsão do governo é de que até o ano que vem esse número dobre. E se não é possível eliminar totalmente a poluição dos veículos, dá para melhorar a qualidade dos combustíveis.Vamos conhecer como o Brasil participa desse esforço, na Universidade de Tsinghua, em Pequim, onde funciona o Centro China-Brasil para mudanças climáticas e inovação em tecnologias para energia, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Outro projeto impressionante fica a 150 km de Pequim. A Ecocity está sendo erguida onde antes havia lixo a céu aberto, deserto e água poluída.Um projeto ambicioso, que pretende abrigar 350 mil moradores em prédios certificados ambientalmente até 2020.Por enquanto, são 10.000 mil moradores.
A viagem termina com um passeio na a rua mais pitoresca do país, bem no centro de Pequim, repleta de comidas típicas e, em alguns casos, bem esquisitas – de escorpiões fritos a cavalos marinhos no espeto.