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Impacto de fertilizante agrícola no clima dobrou em 12 anos no Brasil

 

Fonte: Época – Blog do Planeta

 

Gráfico mostra o crescimento das emissões de óxido nitroso entre 2002 e 2014 (Foto: Seeg)

 

 

 

As emissões do uso de fertilizantes na agricultura dobraram em 12 anos. Elas saltaram de 7,1 milhões de toneladas de gás (óxido nitroso) em 2002 para 15 milhões em 2014. O dado, assim como o gráfico acima, é do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg).

Esse gás é liberado pela decomposição dos adubos nitrogenados no solo. É um dos gases responsáveis pelo aquecimento global. É um fator importante em alguns cultivos. No café da Zona da Mata mineira, por exemplo, cerca de 79% das emissões totais vêm desses adubos. No Cerrado, chega a 75% das emissões.

Esse tipo de emissão é um dos que mais crescem no Brasil. Aumentar a concentração de nitrogênio no solo é um dos principais fatores para aumentar a produtividade agrícola. Uma alternativa para reduzir esse impacto climático dos fertilizantes sintéticos é usar plantas que fazem a fixação biológica do nitrogênio no solo. Em vez de usar adubos para acrescentar o nitrogênio no solo, o agricultor cultiva algumas espécies, como leguminosas, que tiram o gás do ar e o deixam no solo. Elas podem ser cultivadas em consórcio com outras culturas.

 

 

 

 

Postado por Daniela Kussama

 

 

 

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