A maior ação letal da história da polícia do Rio de Janeiro (25 mortos) eliminou o tráfico de drogas na comunidade? Reduziu o risco dos traficantes aliciarem menores? Elevou a sensação de segurança dos moradores? Impediu a chegada de armas e entorpecentes na favela? Se não é possível dizer “sim” para todas essas perguntas, como considerar essa operação bem sucedida? Como imaginar que a tática do “sangue, porrada e bomba” resolva o problema da violência sem investimentos sociais (creches, escolas, cursos profissionalizantes, saneamento, urbanização, etc.)? Afinal de contas, qual a política de segurança pública do Rio de Janeiro? Se esta for a única forma possível de combater a criminalidade, seremos testemunhas de sucessivos massacres sem solução efetiva à vista.
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