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É o fim do mundo?

Neste dia seguinte à “delação do fim do mundo”,
Quando ninguém mais no meio político parece honesto ou confiável; quando ex-presidentes, governadores, senadores e deputados parecem chafurdar na lama da corrupção; quando o sistema político parece irremediavelmente contaminado por parasitas gulosos, vale lembrar da frase do escritor americano Richard Bach:
 
“O que a lagarta chama de fim do mundo, o mestre chama de borboleta”.
 
Sim, o momento não é de desgraça mas de depuração. Quando a doença é grave a terapia indicada poderá impor sacrifícios, alguma dor e sofrimento. Faz parte. É evidente que nos sentimos traídos, e sobrevém a revolta ou a indignação. Mas precisa haver espaço para a esperança.
 
Toda esse movimento só fará algum sentido à frente se soubermos agir, desde já, com inteligência e sabedoria diante dessa essa avalanche de denúncias.
 
Cobrar punição severa a exemplar dos culpados.
Abrir caminho para o novo, exigindo reformas e elegendo outros candidatos com outras formas de fazer política.
 
É difícil, eu sei.
Mas não há opção.
Depois que o vermífugo fizer efeito, é hora de fazer diferente.
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