André Trigueiro alerta para o Dia da Sobrecarga da Terra

 

No dia 8 de agosto (segunda-feira), considerado o Dia da Sobrecarga da Terra – quando o uso dos recursos naturais de nosso planeta entram no “cheque especial” – farei uma palestra (com perguntas do público) no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, Rio de Janeiro.

A palestra acontecerá às 15h no Observatório do Amanhã, que tem capacidade para 50 pessoas.

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No bate-papo “Consumo consciente: uma questão de sobrevivência”, Trigueiro vai apontar quais caminhos temos que seguir para alcançar um modelo no qual o consumo não seja um agente de destruição e devastação do meio ambiente.

– Vamos refletir sobre o ato banal de consumir. Que é um ato político, com impacto direto sobre os ecossistemas do planeta, sobre a água, energia e sobre a nossa qualidade de vida – explica o jornalista da TV Globo.

As inscrições são gratuitas. Acesse o link para se inscrever:

https://www.museudoamanha.org.br/pt-br/consumo-consciente-uma-questao-de-sobrevivencia

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Museu do Amanhã inicia uma série de atividades e conteúdos com o objetivo de chamar atenção para o Dia da Sobrecarga da Terra 2016. A data marca o momento em que a demanda anual da humanidade sobre a natureza vai além do que o planeta pode regenerar. O nosso planeta vai entrar no vermelho, no “cheque especial”, quase cinco meses antes do fim do ano, no dia 8 de agosto.

 

Para ressaltar a urgência dessa dívida, o Museu acaba de disponibilizar em seu site (www.museudoamanha.org.br) uma seção especial sobre o Dia de Sobrecarga da Terra. Serão publicados artigos, informações e infográficos sobre os impactos dos humanos no planeta. Entre os especialistas que vão escrever os artigos, estão Izabella Teixeiraex-ministra do Meio Ambiente, e José Grazianodiretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Além disso, uma versão especial para o vídeo exibido no átrio do Museu mostrará um mapa-múndi diferente: países com seus tamanhos redimensionados, representando as suas pegadas ecológicas, ou seja, a taxa de uso dos recursos naturais por habitante.

 

Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã, avalia que debater esse marco é muito importante para um espaço que se propõe a discutir os amanhãs. “É um sinal de alerta, como se o planeta fosse um paciente e a febre aumentasse pouco a pouco. É fundamental a divulgação desse entendimento de que estamos usando os recursos naturais em escala maior do que o planeta é capaz de regenerar. O Dia da Sobrecarga da Terra é um importante termômetro de nosso metabolismo”, alerta o físico.

 

Podemos virar esse jogo?

 

Buscando soluções para a sobrecarga do planeta, o Museu do Amanhã também realizará debates sobre o tema. No dia 29 de julho, às 15h, o advogado e ambientalista Fábio Feldman, responsável pela maior parte do capítulo ambiental da Constituição de 1988, convida o público a pensar sobre o consumo consciente, na palestra “Podemos virar esse jogo? Superconsumo e limites do planeta”, no Observatório do Amanhã. O evento é gratuito e, para participar, basta se inscrever no site do Museu.

 

Devemos pensar sobre o que cada um de nós pode fazer. Acho que há, sim, uma tendência de mudanças. Em São Paulo há uma juventude que está valorizando a bicicleta como meio de transporte. Em 1998 fui participar do programa do Serginho Groisman, e levei uma super vaia ao defender o uso da bicicleta em centros urbanos. Hoje, certamente não seria vaiado”, conta Feldman.

 

No dia 8 de agosto, o jornalista André Trigueiro, especializado em sustentabilidade, estará no Museu do Amanhã para ressaltar que o Dia da Sobrecarga da Terra vem chegando cada vez mais cedo desde que começou a ser calculado, em 2000, quando aconteceu em outubro.

 

O Museu do Amanhã foi ainda incluído no site do OvershootDay 2016 (www.overshootday.org), no mapa “Creating a Sustainable World”, como uma iniciativa que contribui para o futuro sustentável.

 

Sobre o Museu do Amanhã:

O Museu do Amanhã é um museu de ciências dedicado a explorar possibilidades de construção do futuro, a partir das diretrizes de sustentabilidade e convivência. Seu percurso narrativo é norteado por cinco perguntas – “De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?” – e se desdobra em experiências imersivas, ambientes audiovisuais e instalações interativas. O público é convidado a se engajar em uma reflexão sobre a era do Antropoceno, quando o homem se tornou uma força planetária capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecossistemas. O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Máster. O projeto conta ainda com a BG Brasil como mantenedora e o apoio do Governo do Estado, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) é responsável pela gestão do museu.

Endereço: Praça Mauá, 1 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Brasil

*Não há estacionamento no local.

 

Mais informações:

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Fábio Augusto (fabio.augusto@cdn.com.br/ 21. 3626-3780)

André Sant’Anna (andre.santanna@cdn.com.br / 21 3626-3710)

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Comunicação Museu do Amanhã

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