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O parlamento brasileiro e as bizarrices ao vivo

 

Dos ridículos papagaios de pirata aglomerados próximo do microfone, às vaias intolerantes dirigidas à minoria discordante. Do deputado que dedicou seu voto a um torturador, ao colega que cuspiu nele em plenário. Da aparente tranquilidade de um Presidente da Câmara investigado pelo STF, à raiva do Presidente da Comissão de Ética que, ao votar, fez questão de dizer o que pensa de seu investigado, Eduardo Cunha.

Da deputada que votou com a camisa oficial da seleção brasileira (da suspeitíssima CBF) ao deputado que soltou um rojão de confetes em plenário (o mesmo parlamentar que teve os bens bloqueados pela Justiça em janeiro por suspeita de liderar um esquema de desvio de recursos no Pará).

Foram muitas as situações bizarras, constrangedoras, vexatórias, deploráveis que marcaram a votação do impeachment na Câmara dos Deputados.

É possível que muitos eleitores tenham se surpreendido negativamente com o resultado direto de suas escolhas nas últimas eleições. São eles que votam as leis?

São eles que nos representam? Pois é, fomos nós que elegemos eles. Vamos culpar a quem por isso?

Esse ano tem eleição municipal.

Lembre-se da noite de hoje antes de votar.

Merecemos coisa melhor.

 

André Trigueiro

 

 

 

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